segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Veja como não fazer politico pública

Sexta dia 17/2/2012 me deparei com uma situação onde mostra o despreparo de quem se utiliza de cargo publico sem ter noção do que como se  deve fazer politica pública e no mínimo ter  conhecimento da lei, dizia o seguinte na entrada do consultório do medico " atendimento referencial a pessoas acima de 65 anos ou pessoas com urgência em atendimento ate ai tudo certo, mas o que me chama a atenção e o desrespeito, com o que diz a lei de acessibilidade LEI Nº 13.320, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009.


                                                 CAPÍTULO I 
                                             DO ATENDIMENTO REFERENCIAL 
         Art. 4º- Fica assegurado à pessoa com deficiência, assim como aos idosos e gestante, o atendimento referencial no seguintes estabelecimentos:
        I- repartições públicas estaduais; 
        II - sociedades de economia mista, empresas públicas, autarquias e fundações mantidas pelo estado; 
        III- instituições financeiras estaduais; 
        IV- hospitais, laboratórios de analises clínicos e unidades sanitárias estaduais, ou conveniados. 
       Art. 5º Dentro do princípio da universalidade de atendimento da população, prevista pelo Sistema de Saúde- SUS, no Rio Grande do Sul independentemente de quaisquer indicativos de tratamento, encaminhamentos ou pareceres, a pessoa com deficiência, assim como o idoso e a gestante, terão atendimento e OBRIGATÓRIO NOS POSTOS DE SAÚDE ou similares, da rede estadual, bem como os ambulatórios públicos estaduais e particulares credenciados pelo SUS.
       Parágrafo único- O atendimento preferencial e obrigatório, nos termos da presente lei, constitui-se na atenção de maior urgência do demais usuário.
  O que me deixa de certa forma incomodado e o cabide de emprego e de pessoas despreparada, para ocupar cargos público sem ter conhecimento do sua função, quem coloco aquele aviso na porta do consultório e alguém que não tem nem conhecimento da lei a cima citada. 
Assim começa e exclusão social, 
Estamos na cidade onde se passa ate por cima da lei do estado, leis criadas por quem não tem noção do que faz e fala.  


 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Inclusão social
Incluir quer dizer fazer parte, inserir, introduzir. Inclusão é o pacto ou efeito de incluir.
Assim, a inclusão social das pessoas com deficiências significa torná-las participantes da vida social, económica e política, assegurando o respeito aos seus direitos no âmbito da Sociedade, do Estado e do Poder Público. A inclusão é um processo que acontece gradualmente, com avanços e retrocessos isto porque os seres humanos são de natureza complexa e com heranças antigas, têm preconceitos e diversas maneiras de entender o mundo. Assim sendo, torna-se difícil terminar com a exclusão e mesmo existindo leis contra a mesma, não são leis que vão mudar, de um dia para o outro, a mentalidade da sociedade assim como o seu preconceito.

As sociedades antepassadas não aceitavam a deficiência, provocando uma exclusão quase total das pessoas portadoras desta. As famílias chegavam mesmo a escondê-las da convivência com outros, isolando-as do mundo. Felizmente, o mundo desenvolveu levando a uma maior aceitação da deficiência devido ao aparecimento de novos pensamentos e mentalidades. Estas transformações aconteceram, em grande maioria, no final do século XIX e começo do século XX na Revolução Industrial, com o aparecimento do interesse pela educação nos países desenvolvidos. Esse interesse provocou o início do atendimento aos deficientes, bem como o aparecimento da educação especial destinada a um movimento de inclusão escolar e social.
Assim a sociedade aprendeu a ser mais inclusiva, compreensiva, e solidária com a deficiência.
Hoje, as crianças com deficiência frequentam a escola, saem a rua, brincam, vivem como uma criança dita “normal”. No entanto, ainda temos um longo caminho a percorrer para que todas as pessoas se sintam integradas e apoiadas por todo o mundo.

Vários países já criaram leis que protegem os deficientes e que os incluem na sociedade. Um deficiente deve ser considerado um cidadão, isto é, um indivíduo que pode gozar dos seus direitos civis, políticos, económicos e sociais de uma sociedade assim como deve cumprir os seus deveres para com esta.
Um cidadão deve ter dignidade, ter honra e ser respeitado por qualquer outro, ou seja, todos os deficientes têm direito a ser respeitados pois, também são cidadãos. Alguns dos objetivos de vários países são:
   " Promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”;
  “ Construir uma sociedade livre, justa e solidária”;
  “ Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais”;

A expressão “bem de todos” indica que os direitos e deveres da sociedade pressupõem que todos são iguais perante a lei.
No entanto, as pessoas com deficiência possuem necessidades diferentes o que as tornam especiais. Desta forma, é importante existir direitos específicos para as pessoas portadoras de deficiência, direitos que compensem, na medida do possível, as limitações e/ou impossibilidades a que estão sujeitas.

Existem muitas leis, no entanto, as atitudes de rejeição criam barreiras sociais e físicas que dificultam o processo de integração.
Isto se deve ao facto da sociedade possuir um modelo de Homem, ou seja, cada pessoa elege um padrão e todos os que fujam a ele são olhados de má forma. Um bom exemplo disto são os deficientes que, por vezes, também são olhados na rua como algo diferente, talvez por fugir ao modelo de Homem estabelecido por cada um. A dificuldade de ultrapassar este modelo de Homem acontece por certas pessoas considerarem outras “menos inteligentes” (como pode acontecer com os deficientes mentais, por exemplo).

Como sabemos, e como já foi referido, são inúmero os obstáculos existentes para os deficientes, sendo a inclusão escolar uma das grandes barreiras no nosso país.
“Uma escola para todos e para cada um” é um grande objetivo a cumprir para a inclusão. Uma escola que acolhe as diferenças, que colabora, que convive será um bom princípio para combater a exclusão social. Dividir a escola em termos de alunos “normais” e alunos “deficientes” não é certamente um princípio inclusivo e o objetivo pretendido.
O caminho para termos uma sociedade incluída será, provavelmente, aprofundar a Educação Inclusiva apoiando todos os alunos com dificuldades, dando-lhes uma educação de qualidade num ambiente comunitário e diverso.
Dois verbos
Fazer e mostrar. Hoje quero refletir sobre estes dois verbos. Há que se querer que mostrar venha depois de fazer. O primeiro, fazer, diz respeito diretamente com o que todos os humanos realizam 24 horas por dia, durante sua vida, de uma maneira ou outra, até em prol da própria vida. Eu faço, eu farei, eu faria, ...conjugar este verbo é um desafio da vida cotidiana. É semelhante a fabricar, produzir, preparar, praticar, colocar, realizar, efetuar, dizer, exprimir, percorrer, entre outros. Fazer bem, fazer mal, fazer assim, fazer assado. A gente nasce para fazer. Faz-se na infância, adolescência, fase adulta e na melhor idade. Disse-me uma vez meu pai, Silvio Lopes Gonçalves, « Paulo, a vida de qualquer pessoa daria um livro » e claro, daria, dá, basta alguém fazer a pesquisa, fazer a organização e fazer diversas decisões. Já o verbo mostrar é fazer ver algo, expor aos olhos de alguém, exibir ao semelhante ; mais, é dar provas de um fato, demonstrar o que aconteceu e, hoje, no estágio relacional dos humanos, no início da segunda década, do terceiro milênio, pra mim, obviamente, e optar pelas redes sociais, mostrando-se num jeito jamais, outrora, possível tão rápida e eficazmente. Ontem(05.02.2012), tão logo encerrada a primeira fase do VI Exame Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil, eu pelo Twitter, acessei todas questões e, respectivo,gabarito. Dois verbos e minha reflexão !
Paulo Pugleiro: blogueiro